A inseminação é considerada um tratamento de baixa complexidade e é indicada principalmente para casais com infertilidade sem causa aparente e mulheres com disfunções na ovulação, mas que apresentem pelo menos uma trompa pérvia, isso é, não obstruída. O homem pode apresentar fator masculino leve. Também pode ser indicada nos problemas relacionados ao coito e à penetração (disfunção erétil, malformações da uretra peniana, vaginismo, entre outros), casais homoafetivos e gestação independente com sêmen de doador anônimo.
A primeira etapa do tratamento é uma leve estimulação dos ovários através da aplicação subcutânea diária de um hormônio (FSH) que tem como objetivo principal o crescimento dos folículos dos ovários (estruturas que contém o óvulo). Quando os folículos estão do tamanho adequado, aplica-se uma injeção subcutânea do hormônio hCG, que permite que a ovulação ocorra entre 36 e 40 horas depois. Dentro desse período se agenda o procedimento.
A inseminação é um procedimento simples que consiste na introdução de espermatozoides previamente preparados dentro do útero. Para isso, utiliza-se um cateter flexível que é introduzido pelo colo uterino. Não há necessidade de anestesia e a paciente recebe alta após 30 minutos.
Todo o processo é feito em cerca de 15 dias.
A taxa de sucesso é em torno de 15 a 20%, por ciclo, em mulheres de até 35 anos. No entanto, quanto maior a idade menor a chance.
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